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Portugal Progressivo

Uma análise crítica da atualidade política, económica, social e moral. Um espaço de partilha crítica sobre temas que mais nos preocupam, nos afetam e nos movem. Nova visão, nova verdade, nova vida!

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Portugal Progressivo

20
Jun25

Os Movimentos de extrema Direita e o (seu) Policiamento

Filipe

Parece-me claro e sem controvérsia.

TUDO o que seja manifestações de violência justificadas com a liberdade de expressão e direito à palavra, devem ser gravemente censuradas e fortemente punidas. Sem exceção.

Assistimos à recorrência destes episódios da extrema direita (aqui sim) que teimam em usar a única forma de expressão que sabem, coitados: a violencia. E isto é, simplesmente inaceitável e deve ser combatido sem qualquer compaixão. Ponto.

O que me tem preocupado mais, e pior, assustado mais, é confirmar que, no seio das nossas forças de segurança, nas suas chefias, haja indivíduos que, escondidos por detrás de um crachá que julgam dar-lhes esse direito, abusem do seu poder e usem a violencia como forma de repressão de minorias, dos mais fracos, dos mais vulneráveis, e de tudo o que não condiz com o seu pseudo-padrão de pureza.

É grave, é assustador, é inaceitável.

Fazer parte das autoridades policiais e de segurança deveria ser um privilégio, uma honra, e uma oportunidade que não se devia dar a todos os que pura e simplesmente se querem inscrever na polícia.

Justificar este tipo de atitudes com as fracas condiçoes (que existem) dadas aos nossos polícias não é nem resposta, nem justificação.

Num Portugal Progressivo, aceder à profissão de polícia seria um processo duro, de acesso restrito e apenas para aqueles que demonstrassem que mereciam lá estar, com exames, psicotécnicos, notas, provas, etc. No reverso da medalha, seria uma profissão nobre, bem remunerada, respeitada e devidamente compensada, como tantas outras profisssões nas quais não vou agora entrar. Mas isto fica para outra discussão, não menos importante.

Ao que quero chegar é isto: É inaceitável, imperdoável e intolerável termos polícias envolvidos neste tipo (e em qualquer outro) de atividades criminosas e terroristas. Estes tipos devem ser (duplamente) punidos, e punidos fortemente, para além de serem banidos da polícia e de qualquer outro trabalho que envolva a paz e a segurança das pessoas. Sem exceção.

Era o que faltava agora termos agora que ter medo, também da polícia, o bastião da proteção da paz e da segurança públicas.

É bom que o poder político, económico e social repense bem este assunto, as suas causas e a sua raíz. Só assim poderemos combater o problema de fundo, a fundo e com resultados.

 

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